22 julho 2011

Ei, é uma despedida.


Leia com atenção e procure me entender.

Já tive muitas paixões. De certa maneira, algumas foram mais intensas do que as outras. Nunca cheguei a conhecer o amor, sua essência ou sua forma. Não posso dizer com todas as letras que não o tenha visto. Vi, mas não vivenciei. Todas as paixões que vivi me machucaram de um jeito ou de outro. Ora, será que não haviam se cansado de machucar meu coração e ferir meu orgulho? Pois eu estava cansada de quebrar a cara, foi então que aos dezesseis prometi não me apaixonar por qualquer babaca. 

Então você surgiu e pareceu ser diferente de todos os outros. O tempo passou e não pude me controlar: estava novamente com aquelas infames borboletas no estômago. Não me segurei em te escrever dezenas cartas de amor, não me contentei ao dizer centenas de frases ao pé do ouvido, não resisti ao soltar um breve sorriso toda vez que lhe via. 

Tudo o que passamos está marcado na minha vida. Assim como aquela árvore em que escrevemos nossos nomes dentro de um coração. Chegaram a me dizer que eu finalmente havia encontrado o amor, mas não pense você que chegou a ser. Estacionamos nesse momento no meio do caminho.

Pode parecer clichê, mas o problema não está em você, e sim em mim. Me apaixonei e não devia. Me sinto protegida sem querer ser. Diferente de você, não estou aberta ao amor. 

Desculpe-me por te machucar, mas nesse momento preciso estar sozinha, voar com as minhas próprias asas e correr perigo. 

Com carinho,

M.

5 comentários:

E aí, o que achou?