05 janeiro 2012

Injustiça no esporte



O término do ciclo feminino no futebol santista foi anunciado na última terça-feira (3). O presidente Luis Álvaro atribuiu a falta de patrocínio e visibilidade televisiva ao acontecido. Das 11 jogadoras principais, 9 já atuavam ou estavam selecionadas para jogar pela Seleção Brasileira. Por esse motivo, estão desempregadas e muitas com difíceis condições financeiras. A jogadora Érika, uma das melhores e mais importantes jogadoras do ex time, já está de malas prontas para atuar em um time coreano. Mas ontem, no anúncio de encerramento, chorou por ter que deixar seu país e em solidariedade às colegas de equipe. 


Muitas jogadoras juntaram-se e estão lutando pelo futebol feminino. Não pelo retorno do time santista, mas por melhores condições de trabalho e, principalmente patrocínio. A ex capitã santista, Aline, compareceu ao programa SP Acontece (Rede Band), e chorou ao lembrar passagens pelo clube, conquistas e a atuação situação. Maurine, juntamente com outras pessoas do ramo, lançou a tag #ApoioAoFutebolFeminino no Twitter. 

"Momento opinião": É triste ver um time tão bom (que já conquistou duas Copas Libertadores, por exemplo) acabar por esse motivo. Ainda hoje, no Brasil, o futebol feminino não tem o mínimo valor. Tem muito jogador "meia boca" que recebe um salário que pagaria, facilmente todos os gastos com o futebol feminino... Fica aqui minha indignação e apoio ás grandes lutadores e batalhadoras brasileiras, que jogam futebol por puro prazer e sempre honraram a camisa "verde amarela".

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