30 janeiro 2010

fobias

Existem vários tipos de fobia. Pra muita gente pode parecer algo idiota, parece que a pessoa tá brincando, mas pra quem sofre delas, acredite, não tem nada de idiota ou de brincadeira.

O que são fobias?
As fobias são medos irracionais, desproporcionados, em relação a situações, objectos ou pessoas.


Quais são as causas das fobias?
Sabe-se que o pânico e a agorafobia aparecem com mais frequência em determinadas famílias. Embora parte desses sintomas possam ser adquiridos por aprendizagem, já que as crianças observam e imitam comportamentos dos pais, há estudos genéticos que apontam para uma maior importância da hereditariedade em relação à aprendizagem.

De que forma as experiências marcantes de vida podem desenvolver fobias?
Apesar de provadas as causas genéticas da doença de pânico e fobias, há doentes em que a história familiar não se encontram outras pessoas com a doença. Segundo várias teorias psicológicas, as experiências marcantes da vida poderiam servir de mecanismo de aprendizagem da doença. Assim se a pessoa experimenta grande ansiedade ao lidar com determinada situação e essa ansiedade diminui quando foge dela, o indivíduo tenderá a evitar a circunstância desencadeadora da ansiedade ou circunstâncias semelhantes, gerando comportamentos fóbicos.

Como se manifestam habitualmente as fobias?
Os doentes fóbicos experimentam crises de pânico em confronto com as situações fóbicas, embora possam existir raramente, fobias sem crises de pânico.

Como podem evoluir as fobias?
As fobias são doenças limitantes para a vida do doente e quando não tratadas, têm tendência à cronicidade. Com alguma frequência, podem complicar-se com comportamentos depressivos, alcoolismo ou mesmo consumo de drogas.

Como se pode tratar as fobias?
A doença de pâncio e as fobias respondem bem e rapidamente ao tratamento. É sabido que a farmacoterapia (utilização de medicamentos), a terapia comportamental ou a combinação de ambas são de grande eficácia no tratamento destas doenças.

A terapia consiste geralmente nos seguintes passos:
1. Ajudar o doente a identificar e mudar o tipo de pensamentos e mitos que o levam a interpretar erradamente e de modo ameaçador, situações comuns do dia a dia ou sintomas corporais (ex. “sinto o meu coração a bater fortemente, logo é porque ele está a funcionar mal, logo posso morrer de uma destas crises”, “é melhor não sair de casa, porque se me der alguma destas crises posso não conseguir ajuda e alguma coisa grave me pode acontecer”.
2. Ensinar e exercitar o doente a respirar lenta e profundamente, evitando a respiração rápida e superficial típica dos quadros agudos de ansiedade e perpetuadora dos mesmos. Estes exercícios ajudam o doente a perceber que não vai morrer nem enlouquecer, mas que é capaz de lidar com a situação e retomar o controlo.
3. Ajudar o doente a confrontar-se, gradualmente, com as situações que evita. Aprendendo a lidar com os sintomas, o doente vai progressivamente ser capaz de se expor às situações fóbicas, sem entrara em pânico, deixando estas de ter o carácter ameaçador que tinham antes.

Autoria: associação de Apoio aos Doentes Depressivos e Maníaco-Depressivos
 
Clicando aqui, você pode ver algumas fobias e vídeos mostrando como reagem as pessoas com tais fobias.

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