30 abril 2012

Coração palpitante, quem é você?



Coração: um órgão que bombeia sangue. Na minha definição, um órgão louco que dispara quando estou perto de alguém que amo.

Amo? Amar? Amor? Amor: sentimento que predispõe alguém a desejar o bem de outro. Inclinação sexual por outra pessoa. Afeição, amizade, simpatia. Essas são suas definições, segundo o dicionário.

A pura verdade é que desse assunto sabemos tão pouco, mas falamos muito. Ninguém sabe dizer o que é, mas mesmo assim criamos hipóteses, damos conselhos, inventamos regras, lemos até autoajuda. A palavra ou o sentido dela, estão presentes em noventa e oito por cento no decorrer da nossa vida, seja em músicas, nos filmes, nos livros, na escola e até em desenhos.

Sofremos infinitas vezes por conta dessa palavra. Sofremos tanto, que prometemos não sentir a tal palavra nunca mais.

Amor não é algo que vem com um botão de liga/desliga ou que temos a liberdade de escolher quem iremos amar. Não. Nada disso. Só quem sente sabe o que é. Há quem ache desnecessário. Há quem veja como um cálculo matemático, o qual medir/pesar/calcular, é valido e acaba fazendo uma coisa simples, ser complexa e chata. Mas na verdade, quando o amor (que é um sentimento) e não a paixão (que é uma emoção) bate a sua porta, todos esses cálculos e regras malucas vão para bem longe, levando consigo a chatice e qualquer outra baboseira que você tenha escolhido para definir o que é o amor. E se você ainda não se sentiu assim, se prepare - os dias estão contados.



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