Coração: um
órgão que bombeia sangue. Na minha definição, um órgão louco que dispara quando
estou perto de alguém que amo.
Amo? Amar?
Amor? Amor: sentimento que predispõe alguém a desejar o bem de outro.
Inclinação sexual por outra pessoa. Afeição, amizade, simpatia. Essas são suas
definições, segundo o dicionário.
A pura
verdade é que desse assunto sabemos tão pouco, mas falamos muito. Ninguém sabe dizer
o que é, mas mesmo assim criamos hipóteses, damos conselhos, inventamos regras,
lemos até autoajuda. A palavra ou o sentido dela, estão presentes em noventa e
oito por cento no decorrer da nossa vida, seja em músicas, nos filmes, nos
livros, na escola e até em desenhos.
Sofremos
infinitas vezes por conta dessa palavra. Sofremos tanto, que prometemos não
sentir a tal palavra nunca mais.
Amor não é
algo que vem com um botão de liga/desliga ou que temos a liberdade de escolher
quem iremos amar. Não. Nada disso. Só quem sente sabe o que é. Há quem ache
desnecessário. Há quem veja como um cálculo matemático, o qual
medir/pesar/calcular, é valido e acaba fazendo uma coisa simples, ser complexa
e chata. Mas na verdade, quando o amor (que é um sentimento) e não a paixão
(que é uma emoção) bate a sua porta, todos esses cálculos e regras malucas vão
para bem longe, levando consigo a chatice e qualquer outra baboseira que você
tenha escolhido para definir o que é o amor. E se você ainda não se sentiu
assim, se prepare - os dias estão contados.
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