07 setembro 2011

Quando alguém se vai


Essa semana, uma garota que estudei há 11 anos morreu. No domingo recebi a tal notícia e ainda que hoje, fôssemos meras "conhecidas", me senti estranha, mal. É esquisito ver gente da nossa idade, assim tão nova, indo pra um lugar totalmente distante daqui. 

Quando me mudei de colégio, deixamos de nos falar - é difícil ter noção de quais amizades se quer preservar quando se tem seis, sete anos de idade. Nos dias de hoje, nos falávamos raramente, mas dava pra perceber que a essência dela não havia mudado nem um pouco: ela continuava sendo aquela menina meiga e fofa de sempre. 

Assim que soube do acontecido, mandei uma mensagem pra Denise (pessoa com a qual já tive muito contato e nos dias de hoje não me dava muito bem), pois sabia dos laços de amizade que elas tiveram desde sempre. Acredito que ela tenha se surpreendido com essa mensagem e, para meu espanto, até continuamos a nos falar. Fato, é que a Carol deve estar muito orgulhosa disso, né? Nas raras vezes em que nos falávamos, ela dizia que era bobeira toda essa situação. E veja só, uma coisa ruim precisou acontecer pra que a gente desse conta disso. 

Nas muitas mensagens de apoio que li, percebi que nós não prestamos atenção nas pessoas que temos a nossa volta e em sua real importância em nossas vidas. Quando algo assim acontece, desejamos voltar no tempo para falar tudo aquilo que deixamos guardado por vergonha. Deixe de bobeira e conte àqueles o quanto são especiais pra você. Se não estamos preparados para terminar um namoro, que dirá para ver alguém que gostamos partir pra nunca mais voltar? 

"É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã, porque se você parar pra pensar, na verdade não há..."

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